Um estudante de 17 anos foi agredido por um segurança terceirizado após ser impedido de entrar no Colégio Estadual Alípio Franca, no bairro do Bonfim, em Salvador, na tarde de sexta-feira (31). Segundo a mãe do menino, que não quis ser identificada, o filho chegou atrasado na escola por conta do estágio que faz pela manhã. O funcionário foi afastado após o ocorrido. [Confira mais detalhes abaixo]
O momento foi registrado por imagens de câmera de celular. No vídeo, é possível ver quando o agente dá uma joelhada na barriga do jovem. Em seguida, o segurança tenta dar murros no estudante, mas o menino é retirado do local por outros funcionários.
A mãe do adolescente ainda detalhou que o filho teve ferimentos na boca e no braço. Segundo ela, o menino foi impedido de entrar na escola outras vezes pelo mesmo motivo, no entanto, é a primeira vez que o segurança o agrediu.
"É a primeira vez que foi para esse extremo de agressão física e verbal, mas ele já foi barrado várias vezes. O diretiro vem, o vice-diretor vem, e libera a entrada: 'eu já falei que esse menino tem autorização de entrar, porque ele vem do estágio e chega um pouco atrasado. Os professores estão cientes e a direção também', mas ele é barrado pelo mesmo segurança", disse.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso é apurado pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). As guias de perícia foram expedidas e a oitiva foi agendada.
A Secretaria de Estado de Educação da Bahia (SEC) informou, por meio de nota, que determinou o afastamento do funcionário terceirizado e que a determinação foi cumprida pela Map, empresa responsável pelo segurança.
Ainda na nota, a pasta detalhou que o denunciado está impedido de atuar em qualquer equipamento escolar da rede estadual de ensino da Bahia, até que as investigações da Polícia Civil sejam concluídas.
O órgão estadual repudiou a agressão e garantiu que vai acompanhar o caso junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
A Map afirmou, em nota, que a atitude do segurança não condiz com os princípios da empresa, tampouco com os treinamentos realizados pelo funcionário, além de confirmar que ele foi afastao das atividades.
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