Principal nome para sucessão municipal
em Jacobina para as eleições de 2024, Mariana Oliveira (PT) esteve,
mais uma vez, no foco das discussões políticas dessa semana.
Após
os últimos acontecimentos marcados pela saída de um pequeno grupo de
membros de sua legenda que resolveram apoiar o atual prefeito Tiago Dias
(PCdoB), contrariando decisão do diretório municipal, Mariana teve seu
nome realçado dentro da criação de uma narrativa feita pelo gestor
municipal tentando coloca-la como aliada, como se ela fizesse parte do
mesmo grupo político que ele lidera em Jacobina.
Mesmo
fazendo parte de partidos que compõe a mesma federação e que, segundo a
legislação devem estar juntos no próximo pleito, a pré- candidata, que
nas eleições de 2022 obteve quase 12 mil votos na cidade, rechaçou
aliança com Tiago.
“Meu
nome hoje está disponível para ser candidata a prefeita de Jacobina
pelo Partido dos trabalhadores e das trabalhadoras (PT). Vou lutar para
ter o direito de ser a candidata da federação, pois acredito que posso
liderar um projeto coletivo de gestão cuidadosa, eficiente e
progressista em nosso município, estabelecendo novas e saudáveis
relações entre poder público, agentes políticos e sociedade”, pontuou.
Mariana
ainda fez questão de declarar que não apoiará Tiago em hipótese alguma.
“Reafirmo que caso a federação decida apontar o nome do atual prefeito
para encabeçar a chapa majoritária nas eleições do próximo ano, buscando
reeleição, o meu nome não estará disponível para compor; não serei vice
de Tiago, nem tampouco apoiarei tal projeto”, disparou.
“Jacobina
merece mais. E pode sim ser melhor com uma mulher à frente. Quando uma
mulher entra na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres entram
na política, muda a política, como disse Michelle Bachelet. Eu acredito
que podemos fazer mais e melhor”, concluiu.
Fonte: Jacobina 24 Horas
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