Ao comentar os casos de violência em escolas que ocorreram no Brasil nas últimas semanas, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tratou o assunto como uma herança da gestão de Jair Bolsonaro (PL). O ministro esteve em agenda na capital baiana, neste sábado, 15, e lembrou de episódios em que o ex-presidente pegava crianças no colo e fazia “sinal de arma”.
Rui afirmou que o Brasil colhe o que foi plantado ao longo dos quatro anos da gestão Bolsonaro. O ministro reiterou que Escola é lugar de vida, alegria, cultura, e arte.
"O ex-presidente fazia [isso] com frequência. Botando criança no colo, fazendo sinal de arma e estimulando grupos armados, estimulando ódio. Infelizmente, o Brasil hoje ficou parecido com outras nações com ataques a escolas. (...) Nós vamos, juntos, ter que reconstruir nosso país. E reconstruir não é só do aspecto de obras, de valores também", falou Rui.
"Como na agricultura, se você plantar semente de mamão, você vai ter um pé de mamão. Se você plantar soja, você vai colher soja. E ao longo dos quatro anos, o Brasil infelizmente - comandado pelo ex-presidente da República - plantou ódio, racismo, preconceito contra as mulheres, preconceito contra nordestino, preconceito contra negro", acrescentou.
O ministro da Casa Civil confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou, neste sábado, 15, aos Emirados Árabes para agenda com políticos e empresários, marcou reunião para a próxima terça-feira, 18, no Palácio do Planalto, para discutir casos de violência nas escolas.
Entre os convidados estão os 27 governadores, os presidentes da Câmara dos Deputados, Senado Federal e Supremo Tribunal Federal (STF), além do procurador-geral da República, conforme confirmado por Rui.
Lula deve fazer ainda uma reunião com todas as religiões do país, nas quais deve apelar pela paz, pelas crianças e pela vida.
"Para [fazer] um mutirão a favor da vida. Um mutirão a favor da família, a favor da paz. Posteriormente, o presidente fará uma reunião com [representantes de] todas as religiões do país. (...) Que façam um apelo pela paz, pelas crianças, pela vida."
A Tarde
0 Comentários