Funcionária é amarrada, torturada e tem cabelos cortados por chefes

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Duas mulheres foram presas em flagrante por suspeita de torturar e roubar uma funcionária  que funciona no Aeroporto Santos Dumont, na Glória, no Centro do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na última terça-feira (9).

A vítima, Allana Barbosa Santos Menezes, estava em casa por volta das 23, quando suas chefes, Edilaine Cruz Leonardo e Mabel Nunes da Silva, bateram na sua porta, iniciando a sessão de tortura.

Allana contou que as duas a acusaram de roubar clientes da clínica e começaram uma discussão, já no interior do apartamento da funcionária. Não demorou para que Mabel imobilizasse Allana, amarrando seus braços e pernas, além de colocar uma mordaça em sua boca. Nesse momento, Edilaine teria começado as agressões e teria cortado o cabelo da vítima.

Allana relatou que também foi ameaçada pelas duas com um aparelho chamado de "jato de plasma", que seria utilizado para provocar queimaduras, caso oferecesse resistência. A sessão de tortura teria durado aproximadamente 30 minutos.

De acordo com a denúncia, Allana ainda teve objetos roubados, como relógio, cordões, celular e cartões de banco.

As chefes foram presas em flagrante por policiais do 7º Departamento de Polícia/Santa Teresa assim que os policiais receberam a denúncia. Edilaine foi encontrada na própria clínica, no Aeroporto Santos Dumont. Já Mabel também foi localizada no aeroporto, mas ela estava tentando embarcar em um voo para Minas Gerais.

Os agentes encontraram com ela os objetos roubados da casa de Allana. Mabel e Edilaine confessaram os crimes na delegacia.

As duas foram presas pelos crimes de roubo e tortura e conduzidas para o presídio feminino de Benfica, na Zona Norte, onde ficarão à disposição da Justiça.

BNEWS

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