Indígenas são indiciados por publicação de pornografia infantil de menina deficiente

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A Polícia Civil de General Carneiro (MT) indiciou dois indígenas por armazenar e distribuir pornografia infantil de uma adolescente indígena que tem deficiência.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece como crimes o armazenamento, produção e divulgação de imagens pornográficas infantojuvenis, em qualquer meio, seja virtual ou físico.

De acordo com o site MidiaNews, a investigação, conduzida pela Delegacia de General Carneiro, apontou que K.T. e Z.U.X. publicaram em grupo do aplicativo WhatsApp e armazenaram em seus celulares fotografias de nudez da vítima. À época, ela tinha 17 anos.

A foto teria sido enviada pela vítima, que era namorada de um dos investigados na época. Depois, os dois indígenas armazenaram e um deles compartilhou a imagem no grupo de mensagens. Um deles, de 19 anos, confessou o crime, após interrogatório. O outro investigado não foi localizado pela Polícia Civil, mas foi indiciado pelos crimes.

O inquérito foi concluído neste mês de maio, durante mutirão organizado pela Delegacia Regional de Barra do Garças para reduzir o acervo de procedimentos policiais e evitar a impunidade a investigados.

“Não podemos admitir a propagação de conteúdo de pedofilia, em hipótese alguma”, disseo delegado responsável pela conclusão do inquérito, Joaquim Leitão Junior.

BNEWS

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