Nesta segunda-feira (22), um documento da Coordenação Médica da UPA 24H Josefa Maia da Silva, em Jacobina, expôs uma série de problemas enfrentados pela unidade de saúde. O coordenador Heitor Pascoal Cerqueira Veloso relatou a escassez de insumos, como antimicrobianos e antiparasitários, que afetam diretamente a observação clínica e a regulação dos pacientes para hospitais. A falta desses suprimentos aumenta o tempo de internação, o que pode levar a complicações na assistência médica.
Além disso, cópias do documento foram encaminhadas para a Direção do Instituto Vida Forte, Coordenação de Farmácia da UPA 24h Josefa Maia da Silva, Coordenação de Enfermagem da UPA 24h Josefa Maia da Silva, Ministério Público de Jacobina-Bahia e CREMEB-BAHIA.
No comunicado, o coordenador médico alertou para a falta de soluções para transferência de pacientes para o Hospital Regional Vicentina Goulart (HRVG), também administrado pelo Instituto Vida Forte. Devido à escassez de insumos e à falta de equipe médica e de enfermagem, a unidade citada frequentemente recusa a aceitação de pacientes. Atualmente, a UPA 24H Josefa Maia da Silva está superlotada, com pacientes internados nos corredores e falta de insumos básicos para garantir a segurança dos pacientes.
Diante da situação preocupante, o coordenador solicitou uma intervenção imediata dos órgãos responsáveis e exigiu a regularização dos problemas enfrentados. No documento, foram listados os insumos básicos em falta na unidade, incluindo antimicrobianos, antiparasitários, fios de sutura, soluções cristaloides, sondas nasoenterais, ataduras, materiais para tala gessada, antitérmicos, corticoides e broncodilatadores.
No início da tarde de hoje, a reportagem do blog Jacobina 24 Horas enviou uma cópia do documento para a gestão municipal, por meio da Assessoria de Comunicação, e aguarda uma manifestação da Prefeitura de Jacobina em relação aos problemas relatados na UPA 24H Josefa Maia da Silva.
Fonte:Jacobina 24 Horas
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