Uma mulher de 55 anos, identificada como Nádia Santos da Bôa Morte, morreu após ser internada no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, por complicações da doença transmitida por pombos. A informação foi divulgada no sábado, 29, pelo marido vítima, após receber laudo médico.
Ela estava internada na unidade de saúde com quadro de Insuficiência Respiratória Aguda, Choque séptico, Sepse, Meningite e Hipertensão Arterial.
“No início, os sintomas eram dores de cabeça fortes. Levamos ela na Upa umas quatro vezes, aí na quarta vez conseguimos a regulação para o Clériston Andrade. Lá ao fazer os exames, eles tiraram um líquido da coluna e constataram que foi uma bactéria que se alojou no cérebro, transmitida pelas fezes do pombo”, disse Reginaldo de Jesus Santos, marido de Nádia, ao portal Acorda Cidade.
Doença do pombo
A Criptococose, que também é chamada de doença do pombo, é causada pelo mesmo fungo responsável pela meningite. Em algumas condições, ela pode ser assintomática, em outras, pode dar indícios como dor de cabeça, dor no peito, tosse e erupção na pele.
O pombo considerado saudável não transmite doenças. No entanto, o animal precisa ter uma boa alimentação. No caso daqueles que vivem pelas ruas da cidade, não é isso ocorre, com muitos se alimentando de lixo.
Nesse caso, subespécies, a exemplo da pomba-codorniz-roxa, o pombo de granada e a pararu-espelho, podem transmitir doença quando não existe um devido cuidado.
A Criptococose pulmonar causa febre, tosse, dor no peito, perda de peso, fraqueza. Já a Criptococose no sistema nervoso central gera dor de cabeça, febre, náusea, vômito, confusão mental, rigidez de nuca, alterações de visão. Os dados foram coletados junto ao Ministério da Saúde.
O tratamento para a criptococose é feito por meio do uso de antifúngicos, principalmente em casos mais graves da doença, que devem ser usados conforme a orientação do médico.
A Tarde
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