Nesta sexta-feira, 19 de maio, um grupo de pequenos proprietários e posseiros de terras em Umburanas, composto por famílias que dependem da agricultura e da pecuária de subsistência, compareceu à sessão na Câmara Municipal de Vereadores em busca de apoio dos legisladores para solucionar um litígio envolvendo empresas de energia eólica.
Essas famílias alegam que suas áreas foram ‘invadidas por empresas pertencentes ao grupo Maestro Holding de Energia Ltda, que se declaram como proprietárias das terras. No entanto, essas famílias são detentoras das áreas há várias décadas, passando de geração em geração, e agora se veem diante de grandes empresas que lucram e se beneficiam do que não lhes pertence, caracterizando possíveis práticas de crimes de grilagem e outros ilícitos”.
Diante dessa situação, as famílias solicitaram a intervenção das autoridades para buscar uma solução justa para o problema que afeta diversas famílias da região. Eles pedem que a Enel e outras empresas exploradoras de energias limpas na área, que na verdade trazem consigo impactos sociais, ambientais e de diversas naturezas, sejam convocadas para um debate em uma audiência pública. Além disso, eles esperam contar com a participação das autoridades competentes, como o Ministério Público, o Governo do Estado, a Prefeitura Municipal, a Polícia Civil, o IBAMA, o INCRA e outros órgãos, especialmente os responsáveis pela fiscalização e aplicação da lei, uma vez que há anos os moradores dessa região enfrentam conflitos agrários nas áreas de interesse das empresas de energia eólica, muitas vezes sendo expulsos e exigindo investigação.
A demanda dos pequenos proprietários e posseiros de terras de Umburanas evidencia a necessidade de uma resposta das autoridades competentes diante dos conflitos socioambientais e da possível violação dos direitos dessas famílias. A busca por uma solução justa para essa situação requer o envolvimento de todas as partes interessadas, incluindo as empresas de energia eólica, órgãos governamentais e de fiscalização, visando garantir a segurança jurídica e o respeito aos direitos das comunidades locais afetadas.
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