Sequestrador preso na ilha matou reféns porque conhecia as vítimas, diz polícia

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O homem que foi preso neste final de semana em Barra do Gil, em Vera Cruz, na Ilha Itaparica, suspeito de participação nos sequestros, mortes e ocultação dos cadáveres de dois trabalhadores da construção civil, conhecia as vítimas e, por isso, decidiu matá-las, mesmo depois dos resgates terem sido pagos.

Os sequestros aconteceram em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em dias diferentes do mês de outubro de 2022. O suspeito confessou os crimes e informou aos policiais o local onde os corpos das vítimas foram enterrados.

“Ele estava sendo investigado há alguns meses por suspeita do crime de extorsão mediante sequestro com resultado morte. Conseguimos dar cumprimento ao mandado de prisão dele”, disse o delegado Adailton Adan, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em entrevista à TV Record Itapoan.

O homem, que não teve o nome divulgado, teria cometido os crimes na companhia de mais duas pessoas, que já haviam sido presas. “Eles escolheram suas vítimas pela facilidade, conheciam as vítimas, ou seja, as vítimas eram conhecidas dos seus algozes. Em entrevista que fizemos, eles disseram que executaram as vítimas para não serem reconhecidos”, completou o delegado.

Um dos trabalhadores é o mestre de obras Cleber Maia Fraga, de 38 anos, sequestrado no dia 28 de outubro de 2022, na localidade do Caji. A família afirma que o homem foi abordado por três homens encapuzados, armados e com coletes que possuíam emblemas da polícia. Os sequestradores exigiram R$ 10 mil pela liberdade do refém. Durante as negociações, foram enviadas fotos de Cleber com os olhos vendados e as mãos e pés amarrados.

BNEWS

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