Ainda não era nem 6h da manhã quando os moradores da Ilha de Maré levantaram assustados com a movimentação de policiais federais, civis e militares, lanchas, drones e até helicópteros no pequeno povoado. Ao todo, 80 policiais desembarcaram nas praias para cumprir sete mandados de prisão e seis de busca e apreensão. Houve confrontos e um homem foi morto.
A Operação Terra Livre também ocorreu no município de Candeias, comandada pela Polícia Federal (PF), com objetivo de prender sete suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e roubo a banco. O superintendente da PF, Flávio Albergaria, contou que as equipes estavam investigando alguns suspeitos e descobriram que eles também estavam sendo investigados pela Polícia Civil. As duas instituições resolveram então montar uma operação conjunta.
“São alvos vinculados a facções criminosas que atuavam no tráfico de drogas, explosão de caixas eletrônicos e homicídios, alvos sensíveis que já eram procurados pelas forças de segurança. Foi uma ação conjunta em que somamos esforços para alcançar resultados positivos”, afirmou o superintendente. Os agentes da Polícia Civil cumpriram mandatos de prisão, e os da Federal de busca e apreensão. A Marinha auxiliou na logística de transporte já que as embarcações da PF não comportavam todo o efetivo envolvido na operação.
Ainda não era nem 6h da manhã quando os moradores da Ilha de Maré, em Salvador, levantaram assustados com a movimentação de policiais federais, civis e militares, lanchas, drones e até helicópteros no pequeno povoado. Ao todo, 80 policiais desembarcaram nas praias para cumprir sete mandados de prisão e seis de busca e apreensão. Houve confrontos e um homem foi morto.
A Operação Terra Livre também ocorre no município de Candeias, comandada pela Polícia Federal (PF) com objetivo dea prender sete suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas e roubo a banco. O superintendente da PF, Flávio Albergaria, contou que as equipes estavam investigando alguns suspeitos e descobriram que eles também estavam sendo investigados pela Polícia Civil. As duas instituições resolveram então montar uma operação conjunta.
“São alvos vinculados a facções criminosas que atuavam no tráfico de drogas, explosão de caixas eletrônicos e homicídios, alvos sensíveis que já eram procurados pelas forças de segurança. Foi uma ação conjunta em que somamos esforços para alcançar resultados positivos”, afirmou o superintendente.
Os agentes da Polícia Civil cumpriram mandatos de prisão, e os da Federal de busca e apreensão. A Marinha auxiliou na logística de transporte já que as embarcações da PF não comportavam todo o efetivo envolvido na operação.
Os suspeitos moravam em casas afastadas do centro urbano, algumas em locais de difícil acesso, mas evitavam luxo e ostentação para não chamar a atenção. Segundo o delegado da PF Marcelo Siqueira, o objetivo deles era manter a discrição e a Ilha de Maré foi a região preferida por dois motivos.
“A gente acredita que o local foi escolhido pela proximidade com Salvador. Havia a facilidade de vir, cometer os ilícitos e retornar para a ilha. Foi um local escolhido por ter essa facilidade de logística e de esconderijo, e também por conta das áreas de difícil acesso”, contou. Moradores ouvidos pelo CORREIO sob anonimato confirmam que a ilha tem sido um reduto para criminosos.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos suspeitos, e apesar de serem sete mandados de prisão os policiais esperavam encontrar mais bandidos no local. Os investigadores apreenderam uma pistola, tablets, celulares e outros equipamentos não detalhados. A PF informou que segue buscando pelos foragidos e que as investigações continuam em andamento. Não foi detalhado o que foi apreendido.
Parcerias
A operação contou com a participação também de Policiais Militares. O comandante do Grupamento Aéreo da PM (Graer), tenente-coronel Wolney Anderson, sobrevoou a região e acompanhou tudo de dentro do helicóptero.
“A operação foi fruto de um trabalho de inteligência e consistiu no uso de tecnologia, como drones, helicópteros, embarcações rápidas e armamento de ponta, além das tropas especiais, treinadas para esse tipo de operação”, contou o comandante.
A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andrea Ribeiro, afirmou que um dos alvos já foi investigado pelo DHPP pelos crimes de tráfico de drogas e homicídios, em Salvador. O nome dele não foi divulgado. “Isso nos fortalece enquanto grupo que opera a segurança pública no estado. Essa integração acaba fazendo com que a gente busque cada vez mais trocar informações e alcançar esses indivíduos, trazendo de volta a tranquilidade e a paz para as comunidades em que eles acabam atuando”, afirmou.
Traficante morto
Durante a operação houve confronto e Marcelo Luís Silva de Matos, 34 anos, conhecido como Pão, foi baleado e morto. Ele tinha registros policiais em 2008, 2010 e 2015 pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, e era investigado por homicídios, roubo a bancos e corrupção de menores. Segunda a polícia, ele atuava em São Gonçalo do Retiro, além de cidades do interior.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Marcelo
escolhia os criminosos e determinava o dia para atacar instituições
financeiras. Ele utilizava um imóvel em Ilha de Maré para se esconder.
Foram apreendidas com ele uma pistola, carregador e munições. Na casa,
os policiais encontraram garrafas de whisky, tablete e celulares, entre
outros equipamentos.
A SSP informou que Pão planejou ataques contra a
agência do banco Santander, no bairro de Periperi, em Salvador. No dia 9
de janeiro deste ano, ele teria tentado roubar a agência, chegou a
fazer reféns, mas não obteve êxito. Cerca de dois meses depois, no dia
16 de março, ele retornou ao local e explodiu caixas eletrônicos da
instituição financeira.
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