Menina de 12 anos é estuprada após ser raptada e carregada em mala

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Uma criança de 12 anos foi resgatada na Asa Norte, no Distrito Federal, após ter sido sequestrada ao voltar da escola, na tarde dessa quarta-feira, 28, na região de Jardim Ingá, em Goiás.

Segundo informações do Correio Braziliense, a menina foi abordada por um homem, identificado como Daniel Moraes Bittar, que conduzia um carro na cor preta. Em relato, a vítima afirmou que o homem a rendeu com uma faca e que uma mulher também estava no veículo.

A criança foi dopada e colocada dentro de uma mala. Os sequestradores levaram a vítima para um apartamento, localizado na região 411 Norte. No local, a menina foi estuprada e mantida como refém.

De acordo com o Metrópoles, a garota é sobrinha de um policial militar de Goiás. Com o desaparecimento da criança, o tio da vítima acionou o Serviço de Inteligência da PM, que iniciou as buscas. Imagens das câmeras de segurança mostraram o carro descrito por testemunhas.

A partir da placa do veículo e do contato com a Polícia Militar do Distrito Federal, os militares localizaram a residência dos sequestradores. No local, Daniel Bittar confessou ter sequestrado a garota, que estava algemada pelos pés em um quarto, conforme a PM.

Segundo informações do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão, a criança foi encontrada seminua e com escoriações pelo corpo. O homem também teria filmado o estupro e enviado para a mulher que participou do sequestro. A suspeita ainda não foi identificada e localizada pelos agentes.

No apartamento, os policiais encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e material pornográfico, além de uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio.

Daniel Bittar, que é analista de TI em um banco de Brasília, foi preso em flagrante. Pelas redes sociais, o homem chegou a fazer uma publicação, em outubro de 2022, de uma campanha de combate à pedofilia. A imagem compartilhada pelo homem tinha a frase: “Pintou um clima? Não. Pedofilia é crime”.

A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para realizar exame de corpo de delito. A 5ª Delegacia de Polícia Civil do DF investiga o caso.

Aratu On

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