Nutricionista fala sobre propriedades de alimentos consumidos durante os festejos juninos


As comidas típicas consumidas nos meses de junho e julho são, seguramente, as que possuem uma melhor qualidade nutricional quando comparadas aos alimentos consumidos em outras festas tradicionais do nosso calendário. A afirmação é do nutricionista clínico e docente da Faculdade Ages de Jacobina, instituição integrante ao Ecossistema Ânima, João Silva. 

Consumidos de forma in natura, o milho, amendoim e aipim ou as suas preparações como bolos, mingaus, pamonhas, tapiocas, canjicas e caldos - preparados sem adição de aditivos químicos ou minimamente processados -, possuem baixo ou médio valor energético e, dependendo da quantidade consumida, o valor nutricional é de excelente qualidade. 

“Estes alimentos possuem uma quantidade considerável de vitaminas do complexo B, vitamina E, precursores da vitamina A, minerais como o potássio, magnésio, zinco, selênio, gorduras de poli-insaturadas (excelente qualidade), proteínas, carboidratos complexos, fibras solúveis e insolúveis e diversas substâncias bioativas, tais como os carotenóides e polifenóis”, afirma o docente. 

Como toda alimentação, a quantidade consumida deve ser moderada. “Devemos lembrar que por se tratar de alimentos naturais, sem adição de produtos químicos, não tem razão para evitá-los nesta época do ano, especialmente se você não possui nenhuma doença. O período junino acontece uma única vez no ano, e não tem motivo para se preocupar ou fazer restrições severas. É diferente se a pessoa é portadora de alguma doença aguda ou crônica, em que os componentes das preparações ou mesmo os nutrientes que compõem o alimento podem causar agravos no estado de saúde, já debilitado”, pontua João Silva. 

Mesmo com todos os benefícios, o especialista diz que pessoas com doenças crônicas a exemplo de diabetes mellitus, doenças cardíacas, renais, hepáticas e doenças inflamatórias intestinais devem ter mais cuidado quanto ao consumo desses alimentos, assim como as pessoas portadoras de doenças agudas, como as gastroenterites.  

“Nesses casos, há uma necessidade de adequar a alimentação ao estado de saúde da pessoa em questão. Algumas mudanças podem ser efetuadas nas receitas: substituir o leite integral pelo leite desnatado, sem lactose ou mesmo os estratos vegetais; utilizar azeite de oliva ao invés de margarina ou reduzir a quantidade de manteiga; trocar o açúcar por adoçante, ou simplesmente preparar os quitutes juninos sem a adição deste ingrediente, etc. Seja qual for a opção de mudança nas receitas, é necessário que esta pessoa discuta com o seu nutricionista quais as mudanças que podem ser feitas para que se adeque a seu estado de saúde”, alerta o nutricionista. 

Já quanto às bebidas, as pessoas precisam tomar cuidado. “Os tradicionais licores, seja qual for o sabor, podem ser armadilhas. São docinhos e parecem inofensivos, mas não podemos esquecer que são feitos com cachaça e açúcar, e, como a grande maioria deles, é produzido de forma artesanal. Não temos certeza sobre o teor de álcool e a quantidade de açúcar”, finaliza o professor João. 

 

 

Sobre a Ages      

A Ages nasceu há 40 anos, com o objetivo de levar educação de qualidade para o interior do Nordeste e dar oportunidades para pessoas da região. Com suas raízes fincadas em Paripiranga (BA), a instituição também marcou seu lugar nos municípios baianos de Tucano, Jacobina, Irecê e Senhor do Bonfim. Desde 2019, é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A Instituição também contribui para a democratização do ensino superior ao disponibilizar oferta de cursos digitais.      

      

Atualmente, a Ages conta com mais de 150 cursos de graduação e pós-graduação e em 2023 recebeu do MEC avaliações de excelência: os campi Paripiranga, Jacobina e Tucano receberam nota 4 (nota vai até 5), cada, no Índice Geral de Cursos (IGC). Entre as instituições privadas de ensino superior da Bahia, o IGC revelou que os campi Tucano, Paripiranga e Jacobina ocupam, respectivamente, as posições 7, 9 e 14. Este indicador trata-se de média ponderada baseada nas avaliações dos programas de graduação e pós-graduação. Ainda em 2023, o campus sede da instituição foi recredenciado com a nota máxima (5) do MEC.      

      

Saiba mais sobre a Ages em www.ages.edu.br        

       

Sobre a Ânima Educação         

Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com mais de 400 mil pessoas, composta por mais de 389 mil estudantes e cerca de 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 600 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le CordonBleu (SP), SingularityUBrazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.           

       

Em 2022, a Ânima foi um dos destaques do Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Além disso, o CEO, Marcelo Battistela Bueno, foi premiado como Executivo de Valor, no setor de Educação, no Prêmio Executivo de Valor 2022, que elege os gestores que se destacaram à frente de empresas e organizações. A companhia também se destacou no Finance & Law SummitAwards – FILASA, em 2022, como Melhor Departamento de Compliance. Em 2021, a organização educacional foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.         



 

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