O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ter ficado satisfeito com o almoço de trabalho que teve nesta sexta-feira (23), em Paris, com o anfitrião Emmanuel Macron. Ao deixar o Palácio do Eliseu, após cerca de uma hora e meia de discussões, Lula fez uma breve declaração à imprensa: “Otima reunião, ótimo jantar, vai ser ótima a próxima conversa”, declarou o brasileiro. Macron, por sua vez, qualificou o encontro de “formidável”.
No almoço, eles abordaram o acordo Mersosul-União Europeia, como era previsto, a parceria estratégica na área da defesa, intercâmbio cultural, as mudanças climáticas e a guerra na Ucrânia, segundo fontes do Itamaraty.
Lula foi ao almoço acompanhado pelo chanceler Mauro Vieira, o assessor especial da presidência, Celso Amorim, os ministros José Mucio, da Defesa, Fernando Haddad, da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia. Na saída, no alto da escadaria do Eliseu, Amorim e Macron ainda trocaram algumas frases. Não houve coletiva de imprensa por causa da agenda carregada de bilaterais que ambos tinham no período da tarde.
O
presidente Lula dará uma coletiva na manhã de sábado, antes de retornar
ao Brasil. Lula considera a carta adicional que a União Europeia enviou ao Mercosul
“inaceitável”. No texto, o bloco faz novas exigências, principalmente
em relação a questões ambientais. Em Roma, Lula argumentou que os
europeus estabelecem "punições" aos países que não cumprem o Acordo de
Paris sobre o clima, que eles próprios não respeitam. Macron discorda
dessa acusação. Diz que as condenações por inação climática da França
são anteriores a 2019, algumas duraram até 2021, mas a França teria
recuperado o atraso no corte de emissões desde então.
Fonte:Brasil 247
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