Foragida por tráfico internacional de drogas é presa em Salvador

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Uma foragida da Justiça Federal do Ceará, suspeita de tráfico internacional de drogas, foi presa em Salvador, na manhã desta quarta-feira (26). A mulher, de 27 anos,  que não teve identidade revelada, também responde por organização criminosa.

A prisão foi realizada por equipes da Polícia Federal, no bairro de Vila Ruy Barbosa, na Cidade Baixa. Participaram da ação também equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO/MP-BA) e do Batalhão de Choque, da Polícia Militar da Bahia (PM-BA /CHOQUE).

A ação cumpriu o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça Federal do Ceará. Segundo a PF, a detida foi conduzida à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, na capital baiana, para fins de interrogatório e formalização dos procedimentos cabíveis, ficando à disposição da Justiça Federal.operação doze malasDivulgação / Polícia Federal

Operação Doze Malas
A prisão foi fruto da Operação Doze Malas, deflagrada pela Polícia Federal para continuidade da investigação acerca da prisão de oito passageiros por tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Fortaleza, em abril.

O grupo tentou embarcar para Lisboa, em Portugal, com malas similares contendo 23kg de cocaína ocultada nas oito malas. A viagem teria sido organizada pela mulher residente em Salvador, que foi responsável, segundo investigações, por cooptar os presos em flagrante, adquirir as passagens e estadia no país europeu.

De acordo com a PF, também há indícios de atuação da suspeita em outra atuação da organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas flagrado naquele mesmo dia 30/04, tendo sido presos em flagrante 4 brasileiros em Lisboa, por transportarem cocaína de Recife/PE para Lisboa - Portugal em 4 malas com quantitativos similares às apreendidas em Fortaleza/CE.

A investigada pode responder pelo cometimento, em tese, dos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico de drogas, com penas somadas de até 35 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados, a partir da análise do material digital apreendido. As investigações continuam, com análise do material apreendido.

BNEWS

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