Na noite desta sexta-feira (14/7), o jornalista baiano e ex-deputado federal Jean Wyllys entrou em um debate caloroso com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), nas redes sociais. O confronto foi motivado pelos debates em torno das escolas cívico-militares, modelo educacional encerrado pelo governo Lula (PT) nesta quinta-feira (13).
Mesmo após o encerramento do programa, Leite anunciou que o Rio Grande do Sul manterá o modelo. Em uma publicação no Twitter, Wyllys discordou do posicionamento do governador e o chamou de “gay com homofobia internalizada”.
“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso, já era esperado. Mas, de um gay? Se bem que gays com homofobia internalizada, em geral, desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o ex-deputado.
Pouco depois, Leite rebateu a fala de Wyllys, a qual chamou de “cheia de preconceitos”:
“Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Eu lamento a sua ignorância”.
ENTENDA O FIM DO PROGRAMA
O governo federal anunciou que vai encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, um dos principais pilares da Educação na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. As escolas serão reintegradas ao formato regular.
Segundo documento enviado aos secretários de Educação, o programa será encerrado até o final do ano. Militares sairão gradualmente dos colégios.
Na Bahia, apenas uma unidade escolar funciona com o programa nacional. Trata-se da Escola Cívico-Militar Quinze de Novembro, em Feira de Santana, exclusiva para o ensino fundamental II, que comporta 540 alunos, do sexto ao nono ano. Após a decisão do governo federal, o município, maior do interior da Bahia, optou por manter o programa com recursos municipais
Por Aratu ON
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