O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi sorteado nesta terça-feira, 15, para relatar o esquema de vendas ilegais das joias sauditas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid. As informações são da GloboNews.
A decisão deve-se a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo acolhido pela Justiça Federal de Guarulhos. Com a medida, o caso deixa de tramitar na cidade e passa a ser de responsabilidade do STF.
As joias sauditas foram apreendidas no aeroporto da capital paulista, em outubro de 2021, quando o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou entrar no Brasil sem fiscalização da Receita Federal.
Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal deflagrou a Operação "Lucas 12:2" contra aliados do ex-presidente que teriam tentado vender algumas dessas peças no exterior. Os mandados foram cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ), autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes.
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