Na tarde desta quarta-feira (30), em coletiva de imprensa, a 4ª Coorpin da Polícia Civil esclareceu quanto a prisão dos acusados pelo assassinato do pastor Marcos Froes de Almeida, 45 anos, na noite do dia 16 de fevereiro , no estacionamento da igreja em que pastoreava na Rua Bernadete Galvão no município de Santo Antônio de Jesus.
Os três delegados de polícia: Dr. Joaquim Pereira, Dr. Cleberton Barreto e Drª. Corina Lopes expuseram, na coletiva as investigações que foram feitas, os dados que foram coletados, “foi identificado que o crime estava voltado para pessoas que residiam na cidade de Jacobina, como a vítima é conhecida em Santo Antônio de Jesus, são pessoas conhecidas naquela cidade, principalmente a que é sócia da Auto Escola e a relação que tem. O pastor tinha uma sociedade, de uma auto escola que foi aberta lá em Jacobina, com esse que agora está sendo preso por mandado da polícia. Ficaram todas as forças aqui para investigar, coletamos imagens, depoimentos e trazendo essas informações para os delegados”, explica.
As autoridades explicitam que não se trata de um crime qualquer e simples, é carregado de complexidades, “envolve a sociedade da empresa! O pastor Marcos não tinha envolvimento com crimes, nem com falsos testemunhos, muitas informações ditas contra a vítima de formas levianas. Utilizamos muitos elementos referentes a inteligência policial e investigação para convencer as pessoas que tinham interesse e a sua família, inclusive de que essa espera era necessária. Então, foi uma investigação minuciosa que de certa forma ela nos trouxe, muita dificuldade. Quanto a motivação ela é relacionada especificamente da gestão, houve um desentendimento ao que parece dentro da empresa. Fizemos um planejamento bastante complexo desde o momento que os mandados de prisões foram expedidos pela justiça e, como é um caso complexo, independentemente dos suspeitos assumirem a autoria do crime, temos provas para atribuir a autoria a eles. Antes, não podia falar nada, porque qualquer vírgula que a disséssemos poderíamos jogar o nosso trabalho por água abaixo”, informa.
Os três policiais explicam se tiverem mais pessoas envolvidas no caso, com certeza vão ser pegas, “a polícia em momento nenhum deixou de trabalhar. Esse é um homicídio qualificado e é um crime difícil de ser assumido, o mandante geralmente não assume e nem o executor. Quero parabenizar a todos os investigadores de Santo Antônio de Jesus, pois, não houve trabalho coletivo com a polícia de Jacobina foi em específico da Civil do município daqui. Todos envolvidos fazem o trabalho fluir. É uma sensação de dever cumprido estar esclarecendo a população. A família já foi ouvida, foi uma das primeiras a serem e foi de fundamental importância as informações que eles nos passaram, suprimindo algumas levianas que não teriam a condição de ter motivado a procedência esse crime. Os suspeitos vão ficar custodiados na Delegacia da 4.ª Coorpin, se for decretada a prisão preventiva eles serão encaminhados ao presídio”, finalizam.
A PRISÃO
A prisão ocorreu durante uma operação da Policia Civil da 4ª Coorpin/ SAJ. Ainda conforme relatos, a dupla acusada foi presa no município onde ocorreu a prisão. Os suspeitos foram encaminhados para a delegacia e estão à disposição da justiça.
Reportagem: Voz da Bahia
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