O padre Edson Menezes, que cuidava da gestão da Basílica do Senhor do Bonfim, templo católico localizado na Sagrada Colina, em Salvador, foi afastado após decisão de intervenção da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O Portal A TARDE teve acesso ao documento datado dessa quinta-feira, 3, que está assinado pelo Cardeal Dom Sergio da Rocha.
O movimento ocorre após polêmica envolvendo o padre e a Irmandade da Basílica. O capítulo mais recente foi relacionado com uma determinação de um novo juiz da Irmandade, que também foi afastado, com uma série de exigências ao pároco e alterações na atual estrutura organizacional da igreja.
No documento, foi determinado que José Abel Carvalho Pinheiro passa a ser o interventor por ao menos 180 dias. A decisão visa "restaurar a paz" diante dos conflitos existentes em uma das principais igrejas históricas da capital baiana.
Sobre o caso
Por decisão do juiz Jorge Nunes Contreiras, da Irmandade da Basílica, , o padre Edson Menezes seria registrado como empregado da Irmandade, devendo entregar a carteira de trabalho para as devidas anotações. O valor relacionado com o seu trabalho foi calculado em quatro salários mínimos, R$ 5.280.
O padre Edson Menezes ainda ficaria proibido de tomar posse de valores relacionados com as coletas diárias feitas pela igreja, em especial da sexta-feira, que também consideraria os cofres laterais da Basílica usados para a coleta de dinheiro dos fiéis. O pároco ainda teria que colocar um fim no comércio de itens como a água benta, nas dependências do lugar religioso.
As cobranças de valores relacionados com serviços de casamento, batizados e outras ações relacionadas com as atividades litúrgicas. O recolhimento dos valores seria feito apenas pela Irmandade.
O padre Edson Menezes não concordou com as exigências feitas e reuniões geraram a ser feitas na tentativa de uma conciliação entre os envolvidos, que não chegaram a gerar resultado para o fim do 'embate' na Basílica do Senhor do Bonfim.
Portal A Tarde
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