Durante coletiva de imprensa,
realizada nesta quinta-feira (31), o então secretário de segurança da
Bahia, em exercício, Marcel de Oliveira anunciou que os suspeitos de
assassinarem a Yalorixá Bernadete Pacífico, liderança quilombola baiana e
coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos
(Conaq), com 12 tiros dentro da associação do Quilombo Pitanga dos
Palmares, foram identificados.
"Eu
posso garantir que a investigação está bem adiantada, com autorias
definidas e com prováveis motivações conhecidas. No entanto, a
investigação tramita em sigilo, mas pode ter certeza que a família vai
ter o resultado que ela precisa e merece receber em pouco tempo",
afirmou em entrevista ao G1.
Mais detalhes serão mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações.
"A
gente não pode antecipar muito para não atrapalhar as investigações,
mas de fato é uma área conflagrada, que tem muitos interesses permeando.
A Mãe Bernadete era uma pessoa combativa, que não se aquietava com as
coisas erradas que presenciava", explicou.
O
advogado que representaAs principais linhas de investigação, divulgadas
pelo governador Jerônimo Rodrigues, na última semana são as hipóteses
de briga por território, intolerância religiosa e disputa de facções
criminosas. No mais, a polícia não deixa claro em que linha estão os
suspeitos confirmados na manhã de hoje.
Em
uma de suas últimas aparições públicas, a líder relatou as ameaças que
recebia de grileiros e madeireiros, que queriam extrair matéria prima
ilegalmente na região do Quilombo Pitanga de Palmares, Área de Proteção
Ambiental (APA) em que ela morava. a família solicitou que parentes da
vítima passem a fazer parte do Programa de Proteção aos Defensores de
Direitos Humanos (PPDDH) do Governo Federal, projeto que tanto a
quilombola quanto seu filho Binho do Quilombo, também morto a anos
atrás, faziam parte.
Binho foi morto exatamente da mesma forma que a mãe, até na quantidade de tiros que recebeu a numeração foi semelhante.
Linhas de investigação
As
principais linhas de investigação, divulgadas pelo governador Jerônimo
Rodrigues, na última semana são as hipóteses de briga por território,
intolerância religiosa e disputa de facções criminosas. No mais, a
polícia não deixa claro em que linha estão os suspeitos confirmados na
manhã de hoje.
Em
uma de suas últimas aparições públicas, a líder relatou as ameaças que
recebia de grileiros e madeireiros, que queriam extrair matéria prima
ilegalmente na região do Quilombo Pitanga de Palmares, Área de Proteção
Ambiental (APA) em que ela morava.
Fonte: BNews
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