Na manhã desta segunda-feira (02/10), a Bahia figurou como um dos assuntos mais comentados no antigo Twitter, que agora é “X”, devido ao tema segurança pública. Um vídeo do soldado Diego Corrêa, lotado no Pelotão de Emprego Tático (PETO) viralizou. O policial lamentou a falta de apoio da sociedade diante dos ataques pesados das facções contra as Forças de Segurança. A entrevista foi concedida no ‘Fala Glauber Podcast’.
“Eu tomei tiro não foi defendendo minha família não, parceiro. Porque pra mim, aqui, a gente está sendo perseguido”, desabafou Corrêa, que atua é lotado na 40a CIPM, responsável pelo patrulhamento no Complexo do Nordeste de Amaralina, que o principal reduto da facção Comando Vermelho (CV) na Bahia e na região Nordeste do país.
O PM questiona a situação que ele e os colegas de profissão estão vivendo e a falta da valorização do trabalho, que é de alto risco: “Quanto é que a gente recebe por isso? A gente não está nessa porra pelo dinheiro não, mas a gente só vê porrada, irmão. De todo lado”.
O soldado também comentou a morte do agente da PF, Lucas Caribé, baleado durante operação em Valéria, no dia 15 de setembro. Na ocasião, equipes das polícias Federal, Militar e Civil foram surpreendidas por mais de 40 bandidos da facção Bonde do Maluco (BDM).
“Eu vou pra cadeia sorrindo. E eu disse a minha mãe, no dia que eu for preso, não é porque eu roubei, não é porque aceitei propina, é porque eu matei vagabundo”, concluiu o PM.
Informe Baiano
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