Oito pessoas morreram em um acidente
com ônibus na Rodovia Deputado Cunha Bueno (SP-253), em Guatapará, no
interior paulista, no final da tarde desse domingo (1º/10). O veículo
fazia uma excursão religiosa e teria perdido o controle na estrada por
causa da forte chuva que atingia a região.
O
acidente aconteceu no km 180 da rodovia. O excesso de água na pista
teria feito o veículo aquaplanar e capotar. Duas equipes do Corpo de
Bombeiros e dez do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram
acionados para o atendimento da ocorrência.
Segundo
informações preliminares, pelo menos 26 pessoas ficaram feridas,
incluindo crianças e idosos. O ônibus, com 34 passageiros, seguia da
cidade de Tambaú, conhecida pelo turismo religioso, para Monte Alto, na
região de Ribeirão Preto.
As
vítimas, segundo a Prefeitura de Monte Alto, são sete mulheres e um
homem. Na manhã desta segunda-feira (2/10), duas mulheres ainda
precisavam ser identificadas.
Em
uma rede social, o prefeito de Tambaú, Leonardo Spiga Real, disse que
as vítimas do acidente participaram de uma missa no Santuário Nossa
Senhora Aparecida do Beato Donizetti e lamentou a tragédia. “Que o Beato
Donizetti Tavares de Lima acolha a alma desses fiéis”, escreveu.
De
acordo com a imprensa local, as vítimas feridas foram encaminhadas para
hospitais de Guatapará, Sertãozinho, Pradópolis, Jaboticabal e Ribeirão
Preto.
Em
nota, a Prefeitura de Monte Alto decretou luto oficial. “Este é um dos
momentos mais tristes de nossa centenária história. Nossa equipe se
mobilizou ao longo da noite em várias frentes”, disse a nota.
O
Santuário Nossa Senhora Aparecida também divulgou uma nota. “Na noite
desse domingo, 01 de outubro, recebemos, com pesar, a notícia do
acidente com um ônibus que transportava romeiros que vieram de Monte
Alto-SP para visitar nossa querida Tambaú, o Santuário e o Beato
Donizetti. Os padres, religiosas, seminaristas e toda a comunidade de
Tambaú estamos em oração pelas famílias.”
Uma van levaria, às 7h, familiares de Monte Alto ao IML de Ribeirão Preto para o reconhecimento das vítimas.
Fonte: Metrópoles
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