O senador Otto Alencar (PSD), em conversa com o BNews na tarde deste sábado (28), revelou o conteúdo de diálogo com o senador Jaques Wagner (PT) em que o petista negou que tivesse fechado apoio ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como nome do grupo para disputar a Prefeitura de Salvador em 2024. O pessedista, com a calma que lhe é peculiar, entende não haver necessidade de definir um nome para disputar o Thomé de Souza ainda em 2023.
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"Ainda não tive conversa com [o governador] Jerônimo [sobre as eleições em Salvador]. Eu conversei com Wagner e perguntei se ele tinha tomado a decisão de apoiar Geraldo Júnior, e ele disse que não", revelou Otto.
O pessedista reclama que essas discussões sobre um nome para Salvador já ocorrem desde o fim do segundo turno das eleições de 2022. Ele entende ser um problema da atual lei eleitoral brasileira que tem eleições a cada dois anos. "O Brasil não resistirá a isso", comentou. "É preciso acabar com eleições de dois em dois anos e também com a reeleição", defende o senador e presidente do PSD na Bahia.
Quanto à definição de um nome para disputar a Prefeitura de Salvador, Otto afirmou que o PSD não tem mais um quadro para indicar, além de Antonio Brito. "Isso deve ser definido no conselho político. Quando o governador for realizar essa reunião, devo comparecer com Edvaldo Brito, que é o presidente municipal do PSD", disse.
Otto Alencar disse não ver motivo para pressa e deu o exemplo da escolha de Jerônimo para disputar o governo estadual em 2022. "A candidatura de Jerônimo não surgiu em 2021, nasceu em 2022", ressaltou Otto. O senador destacou que, a um ano do pleito, ainda há muito o que acontecer no cenário político soteropolitano. Ele, entretanto, ressaltou a legitimidade e a força de nomes postos no momento como os de Lídice da Mata (PSB), Olívia Santana (PCdoB), Robinson Almeida e de Geraldo Júnior (MDB).
BNEWS
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