Nome mais forte para assumir o lugar de Matheus da Silva Resende, o Faustão ou Teteus, como o novo zero dois da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, tio de Faustão, Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, integra o bando paramilitar desde 2017. Considerado como um homem de guerra , Pipito tem duas prisões decretadas pela Justiça em seu nome. Um dos mandados de prisão foi expedido, no último dia 11 de outubro, após o miliciano ser apontado com um dos responsáveis pela execução de um homem.
De acordo com a polícia, a vítima teve o corpo carbonizado. Apesar das investigações, o cadáver até hoje não foi localizado, já que teria sido destruído por Pipito e outros três milicianos também investigados pelos mesmos crimes, incluindo o chefe Luís Antônio da Silva Braga. Além de Rui Paulo, outras duas pessoas também aparecem, com menos chance, na linha de sucessão de Faustão, que foi morto numa troca de tiros com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais ( Core) e da Polinter, nesta segunda-feira, na localidade de Três Pontes, na Zona Oeste do Rio.
Segundo investigadores, Matheus da Silva Resende chefiava rondas paramilitares e era encarregado por Zinho de comandar invasões em territórios controlados por paramilitares rivais. Pipito, no entanto, não seria o único candidato a ser o novo zero dois da maior milícia do Rio. Outros dois milicianos também aparecem, com menos chances, numa lista investigada pela polícia. Pipico é considerado foragido da Justiça — Foto: Reprodução Cartaz procurados RJ
Um deles tem o apelido de PL. Já o terceiro tem a identidade mantida em sigilo para não atrapalhar a investigação. Os dois também são considerados braços armados do chefe do bando e figuram como opções de escolha de Zinho. No entanto, Pipito é apontado como principal candidato a assumir o posto de Teteus, com quem, inclusive, figura como denunciado num processo sobre crimes de milícia armada e extorsão.
De acordo a polícia, Rui Paulo Gonçalves Estevão entrou para a milícia em 2017, quando o grupo paramilitar era chefiado por Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes. Neste mesmo ano, Três Pontes foi morto em uma troca de tiros com policiais da Delegacia de Homicídios da Capital. Em seu lugar assumiu Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Carlos Alexandre. Ecko morreu, em 2021, num tiroteio com policiais civis. Desde então, Zinho passou a comandar o bando. A exemplo de Ecko, ele também é irmão de Carlinhos Três Pontes.
Extra o Globo
0 Comentários