Gilmar e Toffoli eram as principais pontes de Jair Bolsonaro (PL) com a corte. Ambos tinham uma relação pessoal com o ex-presidente -
Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (SFT) passaram a criticar Bolsonaro e a fazer acenos a Lula (PT). Eles eram as principais pontes de Jair Bolsonaro (PL) com a corte. Ambos tinham uma relação pessoal com o ex-presidente,
Porém,
as coisas têm mudado. Segundo a Folha de São Paulo, Toffoli aproveitou a
decisão em que anulou todas as provas relacionadas ao acordo de
leniência da Odebrecht para afirmar que a prisão do atual presidente na
Lava Jato foi "um dos maiores erros judiciários da história do país".
Além disso, atuou para facilitar a nomeação de Cristiano Zanin, ex-advogado e amigo de Lula, para o Supremo. Toffoli chegou ainda a pedir "perdão" a Lula por não ter autorizado o petista a comparecer ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, durante o período da prisão em Curitiba.
Gilmar, por sua vez, foi um dos principais algozes do PT no início da Lava Jato. Em 2016, Gilmar despachou uma decisão individual e impediu que Lula assumisse o comando da Casa Civil.
O ministro afirmou na ocasião que a posse de Lula poderia configurar "uma fraude à Constituição" e um desvio de finalidade por parte de Dilma.
Sete anos após o veto à nomeação, Gilmar fez um movimento de reaproximação de Lula. Gilmar exaltou o Bolsa Família e classificou Lula como um "grande estadista". Além disso, agora tenta influenciar em indicações importantes que o petista fará no sistema de Justiça.
A Tarde
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