Cabo da PM é cercado e tem pistola roubada no Vale das Pedrinhas

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Um cabo da Polícia Militar teve a arma roubada por criminosos pouco depois de deixar a casa de parentes no Vale das Pedrinhas, na noite desta sexta (08). Ele estava numa moto, quando foi cercado por quatro homens armados, que levaram sua pistola ponto 380, de uso particular. O bairro faz parte do Complexo do Nordeste de Amaralina, controlado pela facção Comando Vermelho (CV), uma das maiores do estado, e que em novembro deste ano foi alvo de uma megaoperação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA). O PM nada sofreu.

O policial, que trabalha no 18º Batalhão (Centro Histórico), estava na Rua do Eco, quando foi surpreendido pelos criminosos por volta das 20 h. “Ele nos relatou que morou muitos anos no local e foi visitar uns parentes. Quando ia embora, resolveu parar a moto e falar com um casal de amigos, ocasião em que ele foi abordado”, contou o comandante do 18ºBG, tenente-coronel Agnaldo Ceita.

Na versão apresentada ao batalhão, o PM disse que os criminosos se aproximaram e o revistaram. “(Ele) Não deixou claro se os quatro elementos anunciaram um assalto e depois pegaram a pistola ou se foram somente para levar a arma. O cabo contou que logo em seguida eles foram embora”, relatou Ceita, que estranhou o fato. “Constantemente unidades da PM são atacadas por traficantes no Complexo. Já solicitamos imagens das câmeras para ajudar na apuração”, pontou o comandante.

Policial será ouvido 

O que também chamou a atenção de Ceita foi o fato de o policial ter registrado o caso na Delegacia Digital. “Não foi um roubo de um documento, de um cartão, e sim de uma arma e pela complexidade, seria numa delegacia (física)”, explicou. O CORREIO procurou a Polícia Civil. Em nota, a PC informou que : "Realizamos uma profunda pesquisa para encontrar registro sobre esta suposta situação envolvendo um PM, mas também não localizamos ocorrência". 

Nos grupos de um aplicativo há relatos de que os bandidos eram integrantes do CV e que estavam de fuzis. “Ele não nos disse isso”, pontou o comandante. O cabo será ouvido formalmente no 18º BG, nesta segunda-feira (11). Ele será questionado ainda o porquê de não ter acionado o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da SSP. “Os colegas dele das proximidades poderiam e ir atrás dos criminosos e recuperar a arma”, disse Ceita.

Outras versões

Em conversar ainda  compartilhadas em grupos sociais, dão conta de que o cabo não estava armada quando abordado pelos criminosos, o que teria evitado uma tragédia. Uma outra versão diz que ele estava num partido-alto e, no final da festa, foi cercado pelos criminosos, que levaram a pistola. O CORREIO procurou a Polícia Civil, para saber o andamento das investigações, mas até o momento não teve resposta.

 
Correio 24 horas 

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