CGU investiga se joalheria HStern atuou em esquema de propina

Empresa é suspeita de ter violado a Lei Anticorrupção

A Controladoria Geral da União (CGU) abriu uma investigação contra a joalheira HStern, nesta quinta-feira, 28. A suspeita é que a joalheria esteja ligada com o pagamento de propinas na Saúde do Amazonas nos últimos anos.

A empresa é suspeita de ter violado a Lei Anticorrupção ao ter vendido joias sem registros oficiais, como parte do esquema de desvio de dinheiro do SUS no governo do estado.

De acordo com o Diário Oficial da União, agora a joalheria é alvo de um processo administrativo de responsabilização. Esse processo investiga condutas de empresas por atos lesivos à administração pública. A partir de agora, a companhia tem um prazo para apresentar sua defesa.

A nova frente de apuração é um desdobramento de duas operações da CGU e da Polícia Federal no Amazonas, ambas deflagradas em 2018. São elas as operações Maus Caminhos e Cashback.

A primeira operação incluiu a prisão do ex-governador do estado José Melo (PROS-AM). Investigadores apontam que havia um esquema de desvio de dinheiro federal do SUS no Amazonas através do Instituto Novos Caminhos (INC), uma organização social.

Segundo órgãos de investigação, uma das formas de pagar propina era por meio da compra de joias da filial da HStern em Manaus. Suspotamente para facilitar o crime, o gerente da loja permitia que a venda acontecesse sem registros oficiais.

Se a joalheira for considerada culpada, uma comissão da CGU recomenda o pagamento de uma multa de 0,1% a 20% de seu faturamento anual. A decisão final será do ministro da pasta, Vinicius Carvalho.

A Tarde

Postar um comentário

0 Comentários