A Justiça de São Paulo tenta encontrar o ex-jogador de Futebol, Marcelinho Carioca, há mais de dois anos, por conta de uma suposta dívida em hospital. O processo foi aberto em maio de 2021 por uma mulher chamada Cláudia Ferreira, que diz ter arcado com as despesas do tratamento da mãe do jogador no Hospital do Câncer.
O
advogado de Marcelinho, Eduardo Rodriguez, afirmou que vai aguardar a
citação para ter ciência da ação. "Nós não sabemos e não reconhecemos
esse caso em relação ao Marcelo. Iremos seguir os trâmites legais e
jurídicos aguardando a citação do processo para tomar conhecimento",
comentou.
Em agosto de 2021, a Justiça fez a primeira
tentativa de encontrar Marcelinho, mas a carta de citação foi recebida
por um porteiro. Em março deste ano, um oficial de Justiça esteve na
Rádio Top FM, em Guarulhos, onde o ex-atleta foi comentarista, mas não
conseguiu citá-lo.
No mês seguinte, outro oficial compareceu
em dois endereços da Secretaria Municipal de Esportes da cidade de
Itaquaquecetuba, onde ele trabalhou, mas não teve êxito na localização.
Assim,
no dia 17 de julho de 2023, a mulher mencionou pela segunda vez as
tentativas frustradas de citar o ex-jogador. Ela disse que Marcelinho
costuma fugir das cobranças por conta de sua fama como ídolo.
"Conforme
é de praxe, e divulgado na mídia, quase sempre, o réu é afeito a fugir
de suas responsabilidades, evitando as citações, esvaziando todas as
possibilidades de ser encontrado, mesmo possuindo um Resort em Atibaia,
cuja propriedade é anunciada nas redes sociais", afirmou Cláudia.
"Há
2 anos a ação tramita, mas não avança porque o réu, Marcelo, não é
encontrado. Isso se dá pela folclórica ação no futebol, o que lhe dá
prestígio em prejuízo daqueles que onerou, prejudicou, porque não
conseguem citá-lo", acrescentou.
Entenda o caso
No
processo, Claudia Ferreira afirma que era advogada de Ronan Maria Pinto,
ex-presidente da empresa que administrou o Santo André por seis anos — a
Saged (Santo André Gestão Empresarial Desportiva Ltda).
Ela
contou que atendia os clientes do cartola e resolvia suas questões
particulares e de terceiros ligados a ele, sem receber extra por isso.
Entre essas pessoas estava Marcelinho, que defendeu o Santo André no fim
da carreira, de 2007 a 2009.
Na época, a mãe do ex-atleta
estava internada no Hospital do Câncer. A advogada alega que Ronan pediu
para transferir a mãe do ex-jogador para o Hospital Sírio-Libanês, já
que seu estado de saúde tinha se agravado.
Ainda de acordo com
a advogada, Marcelinho estava em concentração e não podia acompanhar a
mãe doente. Assim, Ronan pediu que ela resolvesse a situação, assinando
contratos médicos como avalista e bancando o atendimento emergencial.
Então,
ela decidiu ir à Justiça alegando que arcou com as despesas do
tratamento da mãe de Marcelinho e cobrando R$ 123 mil do ex-jogador.
BNEWS
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