Pesquisa Quaest: Lula encerra ano de 2023 com aprovação em baixa e recebe nota mediana do eleitorado

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá encerrar o ano de 2023 com a redução do índice de aprovação. Segundo a nova pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20, a avaliação positiva da gestão do petista recuou de 38% para 36%, em comparação ao levantamento anterior feito pelo instituto em outubro. A reprovação do presidente se manteve em 29%. Outros 32% consideraram o seu mandato regular e 3% não souberam ou não responderam.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá encerrar o ano de 2023 com a redução do índice de aprovação. Segundo a nova pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20, a avaliação positiva da gestão do petista recuou de 38% para 36%, em comparação ao levantamento anterior feito pelo instituto em outubro. A reprovação do presidente se manteve em 29%. Outros 32% consideraram o seu mandato regular e 3% não souberam ou não responderam.

Entre as regiões do país, a maior aprovação de Lula está no Nordeste (70%), enquanto que a maior rejeição está no Sul (51%). A avaliação positiva do petista é maior entre as mulheres (55%), enquanto que a negativa é maior entre os homens (46%).

O grupo que mais aprova o petista é o de quem possui ensino fundamental completo (65%), os que recebem menos de dois salários mínimos (64%), católicos (61%) e pessoas pretas (63%). Entre os que mais o reprovam estão os que recebem mais de cinco salários mínimos (55%), os evangélicos (56%) e os que possuem o ensino superior incompleto ou mais (55%).

De 0 a 10, nota do eleitorado para primeiro ano de Lula no governo é 5,7

A Quaest também perguntou aos eleitores qual a nota de 0 a 10 que eles dariam para o primeiro ano do governo Lula. A avaliação geral dos eleitores foi de 5,7. A maior nota foi dada pelos nordestinos (6,9), e a menor foi dada pelos evangélicos, os que moram na região Sul e os que ganham mais de cinco salários mínimos com 5,2.

O instituto também indagou aos eleitores qual seria os maiores acertos do primeiro mandato do governo. Os mais citados foram a recriação do Minha Casa, Minha Vida e o aumento do Bolsa Família. Já os principais erros na opinião do eleitorado foi a alta frequência de viagens internacionais feitas pelo presidente e o fato do petista não ter classificado o Hamas como um grupo terrorista desde o início da guerra contra Israel.

Para 25% dos entrevistados, o principal problema atual do Brasil é a economia, seguido pela saúde (14%) e questões sociais com (13%).

50% acreditam que Lula tem maior facilidade para lidar com o Congresso do que Bolsonaro
50% do eleitorado entrevistado pela Quaest consideraram que o governo Lula tem uma maior facilidade para lidar com o Congresso Nacional do que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em comparação com a pesquisa feita em outubro, a avaliação cresceu em nove pontos percentuais. Os que acham que o petista tem mais dificuldade reduziram de 43% para 36%.

Nos últimos dois meses, o Congresso Nacional aprovou a reforma tributária na Câmara dos Deputados e o Senado aprovou as indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Em contrapartida, o governo sofreu revezes com a derrubada de vetos presidenciais no marco temporal das terras indígenas e na desoneração das folhas de pagamentos.

Para 34% dos ouvidos pela Quaest, a economia brasileira melhorou nos últimos 12 meses. A avaliação positiva está empatada na margem erro com os que acham que está do mesmo jeito que há um ano atrás (33%). Outros 31% dos entrevistados afirmaram que a economia piorou neste período.

92% não se arrependem de terem votado em Lula e 93% não mudariam o voto em Bolsonaro
O instituto de pesquisas também perguntou aos eleitores que votaram em Lula e em Bolsonaro no ano passado se eles se arrependeram das suas escolhas. 92% dos que votaram no petista se arrependem e 7% não. Com Bolsonaro, o número dos que não se arrependem é um pouco maior, mas dentro da margem de erro (93%), enquanto que 6% mudariam o seu voto no ex-capitão reformado.

Gabriel de Sousa/Estadão Conteúdo

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