Em ação equivalente às milícias cariocas, facções continuam cobrando taxas em bairros periféricos de Salvador. Na terça-feira (09), o dono de uma oficina não concordou e teve o carro, avaliado em R$ 190 mil, metralhado e incendiado pelos traficantes no Lobato. Ele não estava no veículo. Já o revendedor de gás Gerson Leopoldino Andrade, 69 anos, não teve a mesma sorte.
O idoso não pagou os R$ 7 mil e foi executado em frente à família, no bairro de Cosme de Farias, em setembro do ano passado. E além do "pedágio", os grupos daqui importaram de lá a exigência da taxa a moradores para o uso de internet, o modelo estrutural de organização criminosa, táticas de guerrilha, emprego de fuzis, granadas, barricadas ... São tantas semelhanças, que fácil dizer que o Rio é aqui.
Essa notícia integra a coluana (IN)Segurança do jornalista Bruno Wendel.
Correio 24 horas
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