Flávia Carneiro, de 34 anos, uma das
sete sobreviventes do acidente entre um caminhão e um ônibus de turismo,
que terminou com 25 mortes, na Bahia, acompanhou o velório da filha,
Isabela Santos de Almeida, de 14 anos, deitada em uma maca.
O
velório aconteceu na manhã desta terça-feira (9), no bar da mãe de
Flávia Carneiro e avó de Isabela, Maria Eunice Gonzaga, em Jacobina. A
dona do estabelecimento também morreu após a batida.
“Antes
de eu conseguir sair do ônibus, comecei a chamar por eles todos, para
ver se alguém me escutava e eu tentava ajudar, mas não escutei ninguém.
Chamei por todos”, contou Flávia Carneiro.
Flávia Carneiro estava na viagem com:
- a filha Isabela Santos de Almeida, de 14 anos;
- a mãe, Maria Eunice Gonzaga
- o namorado, Gleidson Santana de Andrade,
- o marido da mãe dela, Paulo Jesus Araújo,
- a prima Ana Clara Santos Silva, de 16 anos.
Apenas
Flávia Carneiro e a prima Ana Clara sobreviveram à tragédia. As duas
foram socorridas e levadas para um hospital na cidade de Nova Fátima,
mas já tiveram alta hospitalar.
No velório, a sobrevivente afirmou que sentiu o motorista do ônibus aumentar a velocidade do ônibus momentos antes da batida.
"Antes
da batida, eu senti o motorista correr um pouco. Percebi que ele estava
correndo mais do que ele vinha, eu senti", relatou.
Flávia Carneiro também relembrou a última viagem que fez com a família e lamentou o acidente.
"A
gente chegou lá cedo, 5h [de domingo], foi tranquilo. Todo mundo bem
alegre, rindo. As meninas não conheciam a praia ainda. A gente só queria
voltar em paz, mas aconteceu essa tragédia e eu perdi minha família".Apenas Flávia Carneiro e a prima Ana Clara sobreviveram à tragédia. As
duas foram socorridas e levadas para um hospital na cidade de Nova
Fátima, mas já tiveram alta hospitalar.
Fonte: g1/BA
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