A principal linha de investigação para a motivação da chacina que deixou seis pessoas mortas em Jequié, no sudoeste da Bahia, em outubro do ano passado, é a desavença entre famílias ciganas, que iniciou em 2017. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela Polícia Civil.
Segundo a polícia, seis suspeitos foram identificados, estão com prisão decretada pela Justiça e são considerados foragidos. A arma do crime, uma pistola calibre 9 mm, foi apreendida em uma região rural de Alagoinhas, que fica a 120 km de Salvador.
De acordo com a Polícia Civil, uma perícia feita no Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirmou a utilização da arma nos homicídios. A corporação informou que quem tiver informações sobre os suspeitos, que possa colaborar com as ligações, podem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), através do 181.
Arma apreendida pela polícia — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Chacina deixou 6 mortos
👉 O crime aconteceu no bairro Amaralina e informações iniciais da Polícia Civil apontam que homens armados invadiram o imóvel que as vítimas estavam durante a madrugada, atiraram contra elas e fugiram.
👉 De acordo com a Polícia Militar, ao chegarem no local equipes do 19° Batalhão foram informados por parentes de que as vítimas eram da mesma família e pertenciam a uma comunidade cigana.As vítimas foram identificadas como:
- Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos (grávida de nove meses);
- Laiane Andrade Barreto, 5 anos;
- Elismar Cabral Barreto, de 23 anos;
- Sulivan Cabral Barreto, de 35 anos;
- Maiane Cabral Gomes, de 45 anos;
- Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos.
Dois dias antes da chacina, um familiar das vítimas foi encontrado morto dentro de um carro em uma rodovia na Bahia. O corpo do jovem foi achado no dia 3 de outubro, e a chacina aconteceu do dia 5. Em ambas as ações criminosas, ninguém foi preso.
Os homicídios aconteceram apenas 1 mês e 10 dias após uma chacina com 10 vítimas em Mata de São João, município da Região Metropolitana de Salvador. As investigações não apontaram relações entre os crimes.
G1
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