Yago Monteiro Fidelis, soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) morto por um colega de farda, alertou sobre o perigo de “uma merda muito grande” acontecer antes de ser assassinado. Ele se referia à escala do segundo-sargento Paulo Pereira de Souza, que passava por problemas psicológicos, mas estava em patrulhamento na rua, armado. Paulo acabou atirando na cabeça de Yago e tirando a própria vida em seguida.
Yago mandou mensagens sobre o problema em um grupo com policiais. “Na RP tinha que ter só os policiais bons que querem trabalhar. Sem contar o risco de você colocar sua vida na mão de um piorado e na hora do vamos ver você tá sozinho [SIC]”.
O alerta fica ainda mais grave com uma última mensagem “premonitória”. Yago chegou a escrever: “Só vai mudar quando der uma merda muito grande”.
A tragédia
O caso ocorreu na manhã deste domingo (14/1), no Recanto das Emas, quando um sargento atirou contra um colega, dentro da viatura, e tirou a própria vida em seguida.
O outro policial, um soldado, foi levado em estado gravíssimo ao HRT, mas não resistiu. O PM que se matou foi identificado como sendo o segundo-sargento Paulo Pereira de Souza. O soldado assassinado se chama Yago Monteiro Fidelis; e o motorista, que conseguiu pular da viatura antes, o segundo-sargento Diogo Carneiro dos Santos.
Metrópoles
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