Advogado é morto com mais ou menos 15 tiros em frente à OAB no Rio de Janeiro; vídeo

Advogado é executado em frente à sede da OAB, no Centro do Rio - Na foto Perícia

Um advogado foi assassinado próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, na tarde desta segunda-feira. A vítima foi identificada como Rodrigo Marinho Crespo. Ele é sócio do escritório Marinho e Lima Advogados. O escritório, que fica na mesma rua, no número 160, é especializado em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil. A vítima estava na calçada quando foi atingida. 

O crime aconteceu por volta das 17h, a cerca de 80 metros da sede da OAB. Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha várias marcas de tiro. Pelo menos, 11 cápsulas de balas foram recolhidas pela perícia. Segundo a perícia, pelo menos 15 disparos de pistola 9 milímetros teriam sido efetuados.

Segundo testemunhas, os suspeitos estavam em um gol branco e, de acordo com a polícia, já estariam esperando pela vítima. Um deles saiu do carro encapuzado e armado com uma pistola. Ele atirou contra a vítima, entrou no carro e fugiu.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e solicitou perícia para o local. Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

Advogado é morto no Centro do Rio — Foto: Reprodução
Advogado é morto no Centro do Rio — Foto: Reprodução

Em sua página no Instagram, a OAB-RJ lamentou a morte do advogado e disse que irá acompanhar a investigação do crime. A nota diz ainda que o presidente da entidade, Luciano Bandeira, está em contato com o secretário de Segurança Pública do estado, Victor César dos Santos. A OAB expressou ainda profundas condolências aos familiares e amigos do advogado e pediu celeridade na apuraçãodo crime.

O advogado Antônio Vanderler de Lima ficou chocado com o assassinato de Rodrigo Marinho Crespo, que ingressou no seu escritório quando ainda era estagiário, um jovem estudante da PUC-RJ. Atualmente, a vítima era sócia do filho de Vanderler no escritório Lima & Marinho, no número 160 da Rua Marechal Câmara, em frente ao local do crime.

— Não tenho a menor ideia do que possa ter acontecido. Começou comigo estagiário há 20 anos. Garoto inteligente, brilhante, trabalhador, muito preparado. Meu filho está muito abalado, sem condições de falar, pois, além de sócios, eles eram amigos. Até para advogar está difícil hoje em dia —comentou Vanderler.

Segundo o advogado, o sobrinho dele era assistente de Rodrigo Marinho. 

Extra o GLOBO

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