A analogia feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza e a perseguição da Alemanha nazista aos judeus durante o Holocausto recebeu críticas abertas de membros de partidos aliados, evidenciando fissuras crescentes entre o governo e as siglas da base. A reportagem é do jornal “O Globo”.
A declaração, proferida no último domingo, se soma a outras recentes do chefe do Executivo que foram mal recebidas, especialmente no contexto da política externa, contribuindo para uma lista de insatisfações que inclui até mesmo a bancada evangélica, que repudiou veementemente o pronunciamento.
A repercussão da fala desencadeou uma crise diplomática com Israel. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, expressou estar “chocado” com o discurso. A legenda ocupa a Vice-Presidência, com Geraldo Alckmin, além de deter dois ministérios.
A deputada Tabata Amaral, também do PSB e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, não poupou críticas a Lula, classificando o posicionamento como “irresponsável”.
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