Homem procurado pela Polícia Civil por suspeita de matar a jovem Ruana Karina dos Santos Silva, na terça-feira (27), em Salvador, foi identificado como Edemir Pereira Lima — Foto: Reprodução/Redes Sociais |
O homem suspeito de matar a jovem Ruana Karina dos Santos Silva, na terça-feira (27), em Salvador, foi identificado como Edemir Pereira Lima. O pedido de prisão foi realizado e ele é considerado procurado pela Polícia Civil. O homem é marido e pai de dois filhos da vítima. As informações foram apuradas pela equipe de produção da TV Bahia.
"O pai dos meninos quase me mata agora. Eu vou morrer", escreveu Ruana em uma mensagem para a família no final do ano passado. Junto ao texto, uma foto de seu rosto.
Na mesma época, a jovem de 24 anos compartilhou um áudio com uma amiga, detalhando uma agressão.
"Jogou a lata de cerveja aqui em mim, molhou a casa toda aqui agora, a lata de cerveja na minha perna aqui, entendeu? E está aqui agressivo, porque tá bebendo", disse na época.
Na segunda-feira (26), ela voltou a procurar uma amiga. A mulher foi ao imóvel de Ruana e deixou o local após acreditar que o conflito entre a amiga e o marido tivesse sido encerrado.
Depois, ao tentar entrar em contato com Ruana, já não obteve resposta.
Histórico de agressões
Vizinhos ouvidos pela reportagem da TV Bahia, que esteve no bairro Sete de Abril, também destacaram que a relação era marcada por brigas, agressões e ameaças. Ruana e Edemir passaram sete anos juntos.
Natural de Marabá, no estado do Pará, a jovem veio para Salvador ainda menor de idade, em busca de trabalho. De acordo com a TV Bahia, ela e o companheiro se conheceram quando a moça vendia filtros de água de porta em porta na capital baiana.
Ruana Karina dos Santos Silva relatava agressões antes de ser morta em Salvador; marido é suspeito — Foto: Arquivo Pessoal
Homem suspeito de matar jovem de 24 anos em Salvador é procurado pela Polícia Civil — Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Durante o relacionamento, ela tentava estudar e trabalhar, mas era impedida pelo suspeito. Sem dinheiro, Ruana também não conseguia se separar nem voltar para a casa da família, no norte do país.
Os parentes organizaram uma vaquinha para conseguir levar o corpo até o Pará e prosseguir com velório e sepultamento. O corpo dela foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (28) e encaminhado para Marabá. Ruana deixou três filhos, dois deles frutos da relação com o suspeito.
O crime é investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios.
G1
0 Comentários