Eleição de Rangel ao TCM deve sepultar sonho de Rosemberg de presidir Assembleia Legislativa

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A vitória do PT na escolha do deputado estadual petista Paulo Rangel para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) deve sepultar o sonho do líder do governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto (PT), de concorrer à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia.

Apesar de ter feito campanha aberta para Rangel, o próprio Rosemberg chegou a admitir a outros deputados que a virtual eleição do parlamentar petista representaria uma dificuldade a mais para ele conseguir se viabilizar como candidato à sucessão de Adolfo Menezes (PSD) em 2025.

Ao colocar Rangel no órgão, o PT atropelou um plano do PCdoB de indicar um partidário para a vaga do conselheiro aposentado Fernando Vita, depois de ter forçado a barra para nomear a ex-primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, mulher do ministro Rui Costa (Casa Civil), como membro da Corte.

Mesmo prestando seu apoio aos dois nomes, em atendimento aos apelos do governo, os demais partidos da base criticaram a postura do partido líder da coalizão governista de, segundo eles, querer ocupar todos os espaços de poder na Casa, entrando na dividida até com parceiros menores e de longa data como o PCdoB.

No fundo, Rosemberg teme que, depois das últimas escolhas do PT que passaram pela Assembleia, os aliados considerem seu plano de concorrer uma overdose do partido no Legislativo, usando a ideia do ‘abuso’ como argumento para apostar em outro nome ou na renovação do mandato de Adolfo.

Com a ida de Rangel para o TCM, o PT resolveu um problema que angustiava setores do partido e do governo: a permanência de um petista-raiz, que já dirigiu a agremiação, Marcelino Galo, na primeira suplência da legenda.

Ele passa agora a exercer o mandato de deputado ao lado de Neuza Cadore, que o ganha definitivamente. Atualmente, ela cumpre o mandato de deputada na vaga aberta com a saída do deputado Osni Cardoso para assumir a secretaria estadual de Desenvolvimento Rural.

Política Livre

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