Numa posse bastante concorrida, à qual acorreu a elite do mundo político e jurídico baianos, o promotor Pedro Maia tomou posse esta noite (01/03) como procurador geral de Justiça do Estado da Bahia, na sede do Ministério Público Estadual, no CAB, com um discurso relativamente curto, limpo e de poucos recados, em que defendeu o papel da instituição na tarefa de tornar a Bahia mais justa, igualitária e solidária e de encampar a luta contra o crime, a corrupção e a impunidade.
Depois de lembrar que assumia o cargo depois de cinco pleitos consecutivos, nos quais sempre figurou como o mais votado para comandar o MP (mas só foi escolhido agora), ele disse que sua gestão se baseará no diálogo e transparência na relação com a sociedade e dará continuidade ao trabalho de pacificação da entidade, conquistado na gestão da antecessora, a procuradora Norma Angélica, na qual teve papel ativo.
Como novidade, anunciou a adesão formal do MP à Agenda Ambiental 2030, enfatizando o compromisso da nova gestão com a sustentabilidade. O governador Jerônimo Rodrigues (PT), que o escolheu para a chefia do MP numa lista em que foi o único eleito pela instituição, fez questão de falar antes do empossado como uma forma de deferência a ele, observando que a sua juventude e inteligência dariam conta da responsabilidade de oxigenar a instituição.
Dirigindo-se a Norma Angélica, que foi escolhida pelo então governador Rui Costa (PT), mas fez questão de praticamente só dirigir elogios a Jerônimo, para quem, inclusive, puxou palmas, o governador destacou seu papel no aperfeiçoamento do MP e no que chamou de momentos difíceis, como a epidemia de Covid 19 e a tentativa de golpe perpetrada por setores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O MP e o sistema de Justiça têm o meu apoio”, declarou Jerônimo. Em seu discurso, a ex-chefe do MP fez questão de destacar que entregava um órgão pacificado e altivo, cujas várias pautas foram atendidas em sua gestão. Várias autoridades e políticos compareceram à solenidade, entre os quais deputados federais, estaduais, vereadores e os senadores Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD), e o ex-PGR Augusto Aras.
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