A prisão de foi uma ação conjunta da Polícia Civil da Bahia e do Rio de Janeiro. De acordo com o coordenador da Policia Civil de Teixeira de Freitas, Moisés Damasceno, Rafael fugiu para a Bahia em dezembro de 2023, quando foi condenado pela Justiça.
O crime aconteceu no subúrbio do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações da época, a adolescente Beatriz Cardoso foi morta a facadas no motel e o corpo só foi encontrado dias depois, em um córrego da cidade. [Relembre crime ao final da matéria]
Durante as investigações, o suspeito chegou a ser procurado e o disque denúncia chegou a oferecer R$5 mil por informações sobre o acusado.
Polícia ofereceu R$ 5 mil para queo suspeito fosse encontrado — Foto: Redes sociais
Ainda de acordo com a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, após o crime, Rafael Valladão mudou de nome para Giovanni Rafael Romano Valladão. A alteração foi autorizada pela Vara de Registro Públicos do Rio de Janeiro.
Após o crime, ele revogou a prisão temporária e fez graduação, pós graduação e mestrado, além de doutorado em Educação Física.
Rafael também passou em um concurso e dava aulas em uma instituição federal do Rio de Janeiro, que não teve o nome divulgado. Após fugir para a Bahia, o suspeito seguia lecionando na modalidade online.
Relembre Caso
Vítima foi morta a facadas no Rio de Janeiro — Foto: Redes sociais
Antes do corpo de Beatriz Cardoso ser encontrado em um córrego no Rio de Janeiro, a adolescente ficou desaparecida durante dias. Rafael compartilhou uma imagem nas redes sociais, onde pedia informações sobre o paradeiro da vítima.
Na época, as investigações da polícia comprovaram que Beatriz e Rafael marcaram um encontro através de um aplicativo de mensagens. Ela teria combinado de ir para uma academia com o suspeito.
Rafael buscou Beatriz em casa em 31 de março de 2015 e depois ela não foi mais vista pela família.
A adolescente foi levada para um motel no subúrbio do Rio. Nas imagens das câmeras de segurança do local, não é possível identificar se a adolescente está no veículo em que Rafael dirigia, mas durante as investigações, o sangue de Beatriz foi encontrado em um dos quartos do motel.
O laudo da perícia afirma que Beatriz foi morta com um objeto cortante, provavelmente uma faca. Segundo as investigações, o crime foi premeditado, já que Rafael tinha sacos plásticos para esconder o corpo da vítima.
O professor foi ouvido durante as investigações e liberado pela polícia. Ele vai responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
G1
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