Advogado morto na frente da OAB foi executado por atrapalhar facção em apostas online

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O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que a causa da morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo possa ser um recado da máfia que explora a contravenção no Rio de Janeiro contra a exploraçao legal das apostas online.

Rodrigo foi morto após sofrer 10 disparos de tiros em frente ao escritório onde trabalhava, próximo a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a denúncia, o crime foi cometido por um motivo fútil e de 'demonstração de força e poder'.

"Demonstração de força e poder, haja vista que a atuação profissional da vítima, como advogado, vinha incomodando interesses escusos de organização criminosa atuante, dentre outras atividades, na exploração de jogos de apostas online", diz o MP-RJ.

Além disso, o Ministério Público ressalta que o assassinato aconteceu após uma emboscada contra o advogado na saída do seu trabalho.

"Uma vez que o executor, ciente da rotina da vítima levantada após rotineira vigilância e monitoramento feita pelos demais denunciados, aguardou-a sair do trabalho, de maneira que foi atacada de inopino quando menos poderia supor o ataque", explica.

Ainda de acordo com a denúncia, o advogado foi atingido por 'diversos disparos de arma de fogo, quando se encontrava de costas, em típico ato de execução sumária'.

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o juiz Cariel Bezerra Patriota decretou a prisão preventiva dos três homens suspeitos de executar o advogado. Os três já estão presos temporariamente.

Além da prisão preventiva, a Justiça aceitou a denúncia do MP-RJ, tornando réus o policial militar Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes. O juiz também determinou o afastamento do cargo público e a suspensão do porte de arma de fogo do policial.

BNEWS

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