Um dos itens de Karen de Moura Tanaka Mori, conhecida como ‘Japa do PCC’ e ‘Japa do Crime’, o carro de luxo, modelo Audi Q3, não terá como destino às dependências da Polícia Civil de forma permanente. Isso porque a Justiça de São Paulo negou o pedido da corporação para usar o carro de luxo.
A suspeita, de 37 anos, presa em fevereiro deste ano, tem um veículo avaliado em R$ 300 mil, que estava registrado no nome de uma tia dela, segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles.
De modo geral, a legislação brasileira possibilita que bens ligados a organizações criminosas sejam usados por órgãos da administração pública, mas se obtiver autorização judicial.
Por meio da decisão, o juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), garante que a autorização para a Polícia Civil usar o Audi Q3 não representa “a alternativa que melhor atenda ao interesse público”.
“O veículo em questão, por ser de luxo e consequentemente chamar mais a atenção daqueles que o observam, deixa ser a melhor opção para sua utilização como viatura descaracterizada”, indicou o magistrado.
Investigação
A Japa do PCC responde à investigação por possível lavagem de dinheiro da facção. Conforme o MPSP, ela movimentou aproximadamente R$ 35 milhões depois da morte do marido, o ex-chefe do Primeiro Comando da Capital, Wagner Ferreira da Silva, chamado de ‘Cabelo Duro’, que foi executado em 2018.
BNEWS
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