Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados
A Polícia Federal (PF) já tomou depoimentos de funcionários dos órgãos públicos que tiveram o sistema de pagamento invadido no começo de abril.
Os chamados ordenadores de pagamento — funcionários com senha habilitada para autorizar os repasses de recursos — foram ouvidos.
Até o momento, sabe-se que pagamentos do Ministério da Gestão e Inovação, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram manipulados por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
Criminosos conseguiram transferir indevidamente milhões de reais. Novas tentativas ocorreram na semana passada, mas o sistema teria detectado e bloqueado as operações.
De acordo com as investigações, senhas de funcionários responsáveis pelos pagamentos foram clonadas. A PF apura se houve atuação de alguém de dentro da administração pública e como o grupo criminoso conseguiu implementar a fraude no sistema.
Como a CNN divulgou nesta semana, após os ataques, o Ministério de Gestão limitou os acessos ao Siafi a quem passar por uma checagem mais rígida de identificação, em que é exigido reconhecimento facial. Além disso, agora somente senhas com status mais elevado de acesso conseguem receber o certificado para entrar no Siafi.
Na Câmara, como medida de prevenção, o login de alguns funcionários e ex-funcionários chegou a ser excluídos, um verdadeiro pente-fino. Computadores do departamento financeiro também foram recolhidos para averiguação da PF.
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