Um homem de 42 anos morreu depois que caiu da maca ao ser retirado de uma ambulância em frente a um hospital da cidade de Uruçuca, no sul da Bahia. Com a queda, Aneilsson Conceição dos Santos, conhecido como "Nanico", bateu a cabeça no chão. A Polícia Civil da região investiga o caso.
A família do paciente alega que a queda interferiu no atendimento de Aneilsson, que havia sido levado para a unidade de saúde por causa de um mal-estar, que não foi detalhado. Os familiares registraram o caso na delegacia de Ilhéus, que apura a morte.
A família de Aneilsson Conceição reforça que foi a queda que provocou o corte profundo na região da nuca do paciente. Disseram também que antes do transporte, o homem esperou pela ambulância por cerca de uma hora, mesmo morando perto da unidade de saúde.
O corpo do paciente foi periciado no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus e a Polícia Civil aguarda o resultado dos laudos para avançar nas investigações.
Em nota, a Prefeitura de Uruçuca informou que vai apurar as condutas dos profissionais envolvidos no atendimento e vai aguardar os laudos das perícias técnicas para adotar medidas em relação ao caso.
Ainda segundo a prefeitura, o Centro de Saúde Moacir Leite, que fica no distrito de Serra Grande, e os equipamentos, incluindo o veículo de transporte de pacientes, estão dentro das normas de funcionamento. Disse ainda que as equipes são treinadas para realizar esse tipo de serviço.
Depois, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Uruçuca informou que a causa da morte de Aneilsson Conceição foi agravamento de problemas pulmonares.
A SMS afirmou que o atendimento foi feito em tempo hábil, mas o estado de saúde do paciente piorou durante o deslocamento. Aneilsson Conceição chegou ao hospital desacordado.
"Na tentativa de dar celeridade ao atendimento, ocorreu o acidente na retirada dele da ambulância, conforme relato da denúncia. Mesmo o óbito não ter tido relação com o acidente, a Secretaria de Saúde já está providenciando medidas, revendo os fluxos e protocolos, para que novas situações dessa natureza não voltem a acontecer", disse em nota.
G1
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