O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Nicolás Maduro como presidente da Venezuela para um novo mandato nesta segunda-feira (29), um dia após as eleições presidenciais no país.
O novo mandato de Maduro no poder será entre 2025 e 2031.
“Foi uma jornada histórica. Vencer o fascismo, os demônios com a força de Cristo, de Bolívar e Chávez é uma proeza histórica”, destacou o presidente após a proclamação.
“Recebo essa credencial constitucional, legal, de poder encarregado de gerir os temas eleitorais da Venezuela. O poder soberano eleitoral da Venezuela emitiu um parecer, que recebo com muita humildade”, adicionou.
Em outro momento, Maduro afirmou ainda que “não é a primeira vez que enfrentamos o que estamos enfrentando. Estão tentando impor um golpe de Estado na Venezuela. De caráter fascista e contrarrevolucionário”.
Maduro foi anunciado vencedor da eleição no início da madrugada desta segunda-feira (29) pelo CNE, órgão alinhado a ele.
O resultado do CNE indica que Maduro venceu com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.
Oposição denuncia fraude
O grupo de oposição que se uniu contra a candidatura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que houve fraude no pleito em que ele foi reeleito para um terceiro mandato.
Segundo os opositores, Edmundo González venceu com cerca de 70% dos votos.
Nicolás Maduro Moros nasceu em 23 de novembro de 1962, na cidade de Caracas, na Venezuela.
Ele é filho de Nicolás Maduro García e Teresa de Jesus Moros. Além disso, é casado com Cília Flores, com quem teve um filho, Nicolás Jr.
Trabalhou como motorista de ônibus e pertencia ao sindicato de trânsito.
Em 12 de outubro de 2012, foi escolhido por Hugo Chávez como seu vice-presidente.
Entretanto, pouco tempo depois, em 9 de dezembro do mesmo ano, Chávez apoiou Maduro para sucedê-lo, pois passaria pela quarta cirurgia no tratamento de câncer.
Chávez morreu em 5 de março de 2013, e, três dias depois, Nicolás Maduro tomou posse como presidente interino.
CNN
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