O número de pacientes vítimas de animais peçonhentos cresceu 60% no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. O complexo hospitalar é administrado pela Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que divulgou o dado nesta quinta-feira (18).
Segundo a instituição, de janeiro a junho de 2023, foram contabilizados 56 pacientes vítimas de animais peçonhentos no Hospital Regional de Juazeiro, enquanto nos primeiros seis meses deste ano, 90 pacientes deram entrada na unidade em decorrência desse tipo de acidente. A unidade é referência nesse atendimento.
Em nota, o médico infectologista do HRJ, Washington Dantas, afirmou que é necessária muita atenção para evitar possíveis ataques de animais peçonhentos. Em caso de ataque, a orientação é procurar uma unidade de saúde imediatamente.
“Nessas situações é importante saber que não se deve colocar a boca no local do ferimento nem passar substâncias químicas. O que deve ser feito de imediato é lavar o local do ferimento com água e sabão e em seguida buscar ajuda médica”, explica o infectologista.
Entre as medidas que podem ser adotadas para evitar o contato com esses animais estão afastar camas e berços das paredes, usar luvas para colocar a mão em buracos, verificar roupas ou sapatos antes de vestir, manter jardins e quintais limpos e afastar luminárias, principalmente de lâmpadas fluorescentes.
Ele explicou que peçonhentos são aqueles animais capazes de produzir substâncias tóxicas e injetá-las nas vítimas através de estruturas especializadas, como ferrões e dentes. Nesse grupo estão incluídos escorpiões, aranhas, serpentes, abelhas, lacraias, maribondos, vespas, águas-vivas, entre outros.
Correio 24 horas
0 Comentários