Representantes da indústria nacional foram ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pressionar em busca de mais um aliado na disputa contra as empresas chinesas, como a BYD e a Great Wall Motors. O argumento é que as empresas chinesas se limitam a importar veículos em vez de incentivar a produção nacional de outras empresas do setor, como Fiat, General Motors e Toyota, entre outras.
Os encontros, ao longo de junho e julho, são mais um capítulo da guerra com as chinesas em torno do benefício fiscal dado aos carros elétricos e cobrança de imposto seletivo sobre os veículos movidos a combustível. O objetivo é que Marinho se some a Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. A principal voz em defesa das chinesas no governo é Rui Costa.
Na conversa com Marinho, os executivos lembraram que, em um momento no qual o país praticamente atingiu o pleno emprego, com uma taxa de desocupação de 7,5%, o setor automotivo é responsável por 1,2 milhão de empregos.
Por isso, argumentaram, não faz sentido um tratamento diferenciado para os chineses na criação do imposto seletivo incluído na regulamentação da reforma tributária na Câmara.
Metrópoles
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