O Ministro da Previdência, Carlos Lupi, negou que haja compromisso de seu partido, o PDT, de seguir orientações do Palácio do Planalto nas conversas sobre a sucessão na presidência da Câmara. Segundo ele, o indicativo de apoio da legenda à candidatura de Elmar Nascimento (União Brasil) ao comando da Casa foi uma decisão da legenda.
“Esta é uma questão partidária e não de governo”, disse Lupi, que é presidente licenciado do PDT e uma das principais lideranças nacionais da legenda: “Foi feito um indicativo, que terá ou não de ser confirmado no momento da oficialização das candidaturas”.
A decisão da cúpula do PDT foi comemorada por aliados de Elmar como demonstração de força de sua candidatura. Em entrevista ao jornal O Globo, contudo, o ministro Alexandre Padilha, que comanda a articulação política do governo, disse que a campanha está muito antecipada e isso poderia “chamuscar” postulantes ao posto.
O ministro afirmou que há “recomendação explícita” para que ministros de partidos aliados se concentrem nas votações e não há negociações em prol de determinado candidato a suceder Arthur Lira.
Elmar vem disputando espaço na pré-campanha com outras lideranças do centrão, como o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antonio Brito (PSD).
O Globo
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