Um homem foi assassinado a tiros na cidade de Formosa do Rio Preto, no oeste baiano, na madrugada deste sábado (13), no povoado do Arroz. Segundo testemunhas, um policial foi o autor dos disparos.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Reinan Fernandes de Carvalho Souza, de 27 anos. Testemunhas afirmam que ele e o policial, que não teve sua identidade revelada, se desentenderam e o militar atirou. O homem morreu na hora e o tiro acabou atingindo um outro policial, que estava com o acusado. Ele foi socorrido para uma unidade de saúde da cidade e a previsão é que seja transferido para o Hospital do Oeste ainda hoje, mas não há informações sobre o seu estado de saúde.
Em nota, a Polícia Civil informou que o autor dos disparos que atingiriam e mataram Reinan "foi ouvido na 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), onde foi instaurado um inquérito regular para apurar o caso". Informou ainda que, "de acordo com o registro, a vítima se desentendeu com um grupo de policiais durante uma festa e disparou contra um deles, iniciando uma troca de tiros, onde Reinan foi atingido e morreu no local". Testemunhas serão ouvidas e os laudos periciais vão complementar as investigações, com o objetivo de definir a responsabilização da autoria.
Testemunhas também informaram que tanto o policial que teria atirado, quanto o que foi atingido durante a discussão, estavam em Formosa do Rio Preto a serviço do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), fazendo a segurança dos juízes do órgão que participavam de um mutirão do órgão na cidade.
Procurado, o TJBA confirmou à reportagem que "existe uma ação de saneamento na cidade de Formosa do Rio Preto, mas no horário do fato ocorrido, o expediente já havia terminado no fórum e todos os juízes, servidores e motoristas estavam em segurança no hotel". Os trabalhos foram concluídos nesta sexta-feira.
A nota diz ainda que "quanto à informação de que os policiais envolvidos na denúncia utilizavam um carro do TJBA no povoado de Arroz, segundo testemunhas, está sendo apurado com a abertura de um procedimento disciplinar interno de investigação para averiguação dos fatos".
A Polícia Militar também foi procurada pela reportagem e não obteve retorno.
Fonte:Correio 24 horas
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