O Serviço Secreto dos EUA negou pedidos de mais pessoal e equipamentos para a segurança do ex-presidente Donald Trump, feitos nos dois anos anteriores à tentativa de assassinato ocorrida em um comício na Pensilvânia.
Agentes pediram detectores de metal, mais agentes para revistar participantes de eventos e atiradores adicionais, mas os pedidos foram recusados por falta de recursos e pessoal.
Após a tentativa de assassinato, o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, inicialmente negou as alegações de que os pedidos haviam sido recusados, mas posteriormente reconheceu que os pedidos da equipe de Trump poderiam ter sido negados.
Guglielmi destacou que o Serviço Secreto trabalha em um ambiente de ameaças dinâmico para garantir a segurança de seus protegidos.
“Em alguns casos, onde não foram fornecidos recursos específicos, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido, incluindo a utilização de parceiros estaduais ou locais”, afirmou Guglielmi.
Ele explicou que o Serviço Secreto adapta suas estratégias para reduzir a exposição pública dos protegidos.
O secretário de Segurança Nacional dos EUA, Alejandro Mayorkas, admitiu falhas na segurança de Trump, que facilitaram a ação de Thomas Matthew Crooks. Uma investigação será conduzida para apurar como o Serviço Secreto lidou com a segurança do ex-presidente.
A Tarde
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