Acusado de envolvimento em chacina com seis mortes na Bahia é preso no Rio de Janeiro

Acusado de envolvimento em chacina que deixou seis mortos na Bahia é preso no Rio de Janeiro — Foto: Arquivo pessoal

Um homem acusado de envolvimento na chacina que deixou seis pessoas mortas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, em maio de 2019, foi preso nesta terça-feira (20). O homem estava foragido e foi localizado na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro.

O homem foi localizado nesta terça, no bairro Vila Brasília. Houve um confronto com policiais militares e ele foi atingido pelos disparos. Eduardo foi encaminhado para uma unidade de saúde, onde está internado sob custódia. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.

Após receber alta médica, o homem será encaminhado para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Antes da condenação a 65 anos de reclusão, Eduardo já havia sido condenado a 14 anos de prisão por outro homicídio, praticado no mesmo episódio. Somadas, as penas alcançam 79 anos de prisão.

Entre as vítimas da chacina, estavam:

  • Uma criança de 12 anos;
  • Um adolescente de 15;
  • Dois jovens de 19 e 23 anos;
  • Além de duas pessoas, de 35 e 36 anos.
Vítimas da chacina com seis mortos em Lauro de Freitas — Foto: Reprodução / TV Bahia

Vítimas da chacina com seis mortos em Lauro de Freitas — Foto: Reprodução / TV Bahia

Segundo o promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo de criminoso que Eduardo fazia parte.

As vítimas estavam na porta da casa onde moravam ou caminhavam pelo bairro quando foram atingidas pelos tiros. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), nenhuma delas tinha envolvimento com crimes.

O promotor de Justiça explicou que, no dia do ocorrido, Eduardo e os comparsas "desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”.

Conforme o órgão, atendendo ao comando do líder do grupo, que estava preso, Eduardo e mais quatro homens (dois deles adolescentes) cometeram o crime para afirmar o “poderio” do grupo criminoso na localidade que seria dominada por uma outra facção

G1

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