O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) declarou um patrimônio de R$ 193.503.058,17 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor quase dobra a declaração apresentada pelo empresário na eleição de 2022.
Naquela ocasião, quando tentou a Presidência da República e, depois, se candidatou a deputado federal, Marçal declarou um patrimônio de R$ 96.942.541,15.
Isso significa que, em dois anos, o patrimônio declarado do ex-coach aumentou em 99,6%.
Investimentos e aplicações financeiras
O bem de maior valor na declaração é a cota de 80% na empresa Aviation Participações, equivalente a R$ 80.000.00,00.
As aplicações financeiras contribuem para crescer o patrimônio declarado de Marçal: somada, a carteira de investimentos do candidato, que inclui letras de crédito e cotas em fundos de investimentos, foi declarada em R$ 106.193.724.
O ex-coach também declarou R$ 625.920,54 em aplicações de renda fixa, como CDBs e RDBs.
Por outro lado, Marçal diz possuir apenas R$ 20 em sua conta corrente do Banco Itaú.
Também está declarado um saldo de R$ 15 mil em uma conta corrente da corretora XP Investimentos.
Outros bens
Marçal declarou possuir uma sala em um prédio comercial em Goiânia, capital de Goiás. O conjunto foi declarado em R$ 100 000.
No interior do Estado, o candidato declarou possuir uma chácara em Trindade, com o valor venal de R$ 62.184,33
O empresário também declarou ser dono de um terreno no Residencial Tamboré, em Barueri (SP), avaliado em R$ 4,9 milhões
Patrimônio de Antonia de Jesus, vice de Marçal
A cabo da Polícia Militar Antonia de Jesus (PRTB), candidata a vice-prefeita na chapa de Marçal, declarou um patrimônio de R$ 292.000,00 à Justiça Eleitoral.
O patrimônio de Antonia é composto por um imóvel na capital paulista, com o valor venal de R$ 200 mil, por um terreno em Presidente Bernardes, Minas Gerais, avaliado em R$ 80 mil, e por um Corsa 1997, de R$ 12 mil.
Antonia foi confirmada como companheira de chapa de Marçal durante a convenção partidária do PRTB, realizada no domingo, 4.
O anúncio foi precedido por um “chá revelação”.
Juliano Galisi/Estadão Conteúdo
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